segunda-feira, 28 de maio de 2007

Narração...

Ele via os ponteiros do relógio escorrerem pela madrugada e a luz da manhã encher os girassóis. Seus olhos estavam abertos, fixos e molhados, perambulando pela imensidão das quatro paredes. Seus pensamentos reagiam a impulsos emocionais vindos de alguma parte do restante do seu desidratado corpo.
Mas os ponteiros do relógio não pararam de escorrer e o tempo passou, e aquele menino se cansou de ver a chuva fria entrar pela sua janela e bater no telhado velho. Agora a vida dele é apenas sol e girassóis no jardim. Nas madrugadas ele dorme, e nos pensamentos não mais chora. A chuva, não mais a fria, lavou sua alma, e ele se refez, recomeçou, reativou, reviveu...

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