segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Talvez

Não!
Decididamente, recitando para os objetos e às quatro paredes, em tons e volumes diversos, numa certeza apocalíptica. Até meus olhos falavam que não. E era repetido repetidas vezes, repetidamente. Os poucos espaços onde a negação-mor explícita perdia lugar no discurso, era tão somente porque via-se substituída pelas sentenças solitárias "jamais" ou "nunca". Raras, porém, vivas vezes. Não!, a escorrer por tudo, a deslizar para sempre. Não!, para todas as noites. Não!

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